Treinamento profissional sobre as
relações interpessoais e as dinâmicas de grupo na FUNASE CASEM, Petrolina-PE. 1^
Etapa, 29 de Agosto – 19 de Setembro de 2016
A sensação comum é a de que Alcançamos juntos os objetivos deste projeto ao longo de 5 semanas de treinamento!!
Era um belo desafio tendo em conta que foi o projeto Piloto em uma instituição como a FUNASE CASEM.
Como treinador/facilitador sinto-me plenamente satisfeito e pronto para .. a segunda etapa.
Um agradecimento especial a direção e a coordenação da Instituição.
Justificativa:
A
dimensão da comunicação interpessoal como componente prioritária da ‘Relação
Educativa’ e do trabalho em equipe ainda encontra pouco espaço nos percursos de
formação continuada ou treinamento de profissionais que atuam em contextos
educativos extraescolares.
Por
contra, diferentes linhas de pesquisa e atuação no Brasil, como no mundo
inteiro, relatam a suma importância desta abordagem tão necessária
principalmente atuando em contextos de vulnerabilidade social e/ou conflito com
a lei.
O
presente projeto pretende proporcionar momentos de reflexão e prãtica sobre os
conceitos teóricos e metodologicos e as técnicas básicas da Comunicação
Assertiva, no específico da Escuta Ativa, e da Relação educativa
contextualizados na realidade da FUNASE CASEM, Casa de semiliberdade, de
Petrolina.
A presente proposta ‘piloto’ nasce de uma douradoura e frutífera colaboração técnica entre a FUNASE CASEM, Petrolina-PE e o ‘Progetto BEA’ promovido pela Associação de Promoção Social En.A.R.S de Padova, Itália em colaboração com o ‘BEA Centro de Estudos e Práticas’ de Petrolina-PE.
Objetivo Geral:
Compreender
a importância da comunicação interpessoal e da relação educativa em contextos
socioeducativos que abordam as condições de vulnerabilidade
social e conflito com a Lei.
- Vivenciar e compreender a importância da
comunicação e do trabaho em equipe.
- Refleter sobre conceitos tais quais a
Humanização da relação interpessoal
- Aplicar as técnicas básicas da
Comunicação Assertiva e da Escuta Ativa em uma Relação Educativa com
adolescentes em conflito com a Lei
Conteúdos:
- A
Humanização da Comunicação;
- O
trabalho em equipe: a Percepção e a Interpretação;
- A Comunicação Assertiva: a Escuta Ativa e Confiança.
Fundamentação
Teórica:
A Assertividade: Os dois psicólogos Robert Alberti e
Michael Emmons publicaram no ano de 1978 o livro ‘Your perfect right: a guide
to assertive behavior’ (Seu direito perfeito: um guia do comportamento
assertivo).
Eles
definem a assertividade da seguinte maneira: “A conduta que permite que uma
pessoa aja de acordo com seus interesses mais importantes, defender-se sem
ansiedade, expressar comodamente sentimentos honestos ou exercer os direitos
pessoais sem negar os direitos dos outros”.
A
capacidade de auto-afirmar-se sem adotar estilos comunicativos agressivos ou
passivos e no pleno respeito do interlocutor. Uma
‘ferramenta’, a assertividade, ainda pouco conhecida e explorada pelos
profissionais da área socioeducativa.
A Relação Educativa: Para Carl Rogers, a Relação educativa é uma relação na qual uma pessoa se compromete a facilitar o crescimento e a maturidade do outro que não está configurado como um sujeito a ser manipulado, mas como uma pessoa capaz de auto-afirmação e auto-realização. A relação de ajuda/educação é baseada em três condições fundamentais: a congruência, a consideração positiva incondicional e a empatia.
A Relação Educativa: Para Carl Rogers, a Relação educativa é uma relação na qual uma pessoa se compromete a facilitar o crescimento e a maturidade do outro que não está configurado como um sujeito a ser manipulado, mas como uma pessoa capaz de auto-afirmação e auto-realização. A relação de ajuda/educação é baseada em três condições fundamentais: a congruência, a consideração positiva incondicional e a empatia.
A congruência: é a consciência do educador de seus
sentimentos e experiências, tais como surgem em relação ao educando, sem
tentativas de nega-los ou distorcê-los.
A consideração positiva incondicional: é baseada no respeito pela pessoa
reconhecida como um ser único e original, em sua totalidade, com defeitos e
qualidade, sem críticas ou julgamentos.
A empatia: é a dimensão que mais especificamente deve conotar um relacionamento
genuíno de ajuda/educação, indicando a capacidade de se colocar no lugar do
outro, de perceber com sinceridade e respeitar o mundo interior, o conteúdo
emocional e cognitivo do outro.
Considerando os contextos extraescolares no
geral e a FUNASE CASEM Petrolina como referência específica para este projeto,
torna-se bastante significativo o pensamento de Paulo Freire: “Ninguém educa
ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados
pelo mundo”.
Em cada
encontro e de forma completamente interativa e em constante alternância são
abordados e trabalhados os Conteúdos e a Relação entre os participantes.
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